Audiência pública na ALE-RR debate desconto tarifário para autistas
Iniciativa pretende, com descontos ou isenções na conta de energia elétrica, aliviar ônus financeiro de famílias.

Debater sobre mais um benefício que poderá ser usufruído por quem tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) é a finalidade da audiência pública que tem como tema Energia Azul, que acontece nesta quinta-feira, 4, no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), a partir das 9 horas. Em outros estados, o benefício já é concedido.
A audiência foi proposta pelo deputado Chico Mozart (Progressistas) e a discussão será com base na interpretação humanizada do artigo 177, inciso III da Resolução 1000 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“A princípio, o que nos motivou a fazer essa audiência pública foi o elevado número de pessoas que têm conhecimento do benefício, mas não conseguem acessá-lo. Então, a gente quer, além de divulgar esse benefício para aquelas famílias que possuem um autista em casa, fazer com que a lei seja cumprida”, explicou o parlamentar.

O objetivo da audiência é convocar a sociedade roraimense para discutir o tema Energia Azul, voltado para famílias que possuem membros com TEA. A iniciativa, conforme explicou o parlamentar, visa proporcionar descontos ou isenções na conta de energia elétrica para famílias que têm pessoas com TEA, aliviando o ônus financeiro enfrentado por elas.
Conforme a justificativa do requerimento, quando se reduzem os custos de energia elétrica para essas pessoas, também se está contribuindo para a inclusão social das pessoas com autismo, permitindo que elas vivam em ambientes confortáveis e adequados.
Mozart ressaltou que para fazerem jus ao benefício as pessoas precisam se enquadrar nos requisitos exigidos. Por isso é importante participar da audiência para entender e reivindicar esse direito.
“A gente convida toda a sociedade roraimense, aquelas pessoas que simpatizam com a causa autista, que trabalham com autistas, pois sabemos do elevado número de pessoas com TEA aqui e da deficiência que o Estado e a prefeitura têm para atender essas pessoas. O que a gente visa com essa audiência é que esse benefício chegue a quem de fato tem direito e precisa.”
Marilena Freitas